quarta-feira, 29 de abril de 2009

A febre virtual chamada Orkut


Foi no ano de 1964, que um canadense de nome Marshall Mc Luhan chamou a tecnologia e os avanços da comunicação do mundo de Aldeia Global. Por ter feito tais observações foi considerado louco, uma vez que não haveria mais fronteiras entre as pessoas. Hoje com a era eletrônica tudo e bem mais fácil, podemos citar como exemplo visível o Orkut, e ao mesmo tempo podemos dizer que o Canadense não estava tão louco assim. A comunicação no mundo atual se torna cada vez mais fácil, hoje as informações nos chega de forma rápida e ágil e ate mesmo em tempo real, possibilitando assim diversas formas de interação humana.

Hoje podemos dizer que o Orkut é um dos paraísos do relacionamentos virtuais , onde todos procuram se comunicar com outras pessoas, criar redes de contatos profissionais e ate mesmo agregar novos amigos ou
manter as amizades presenciais. Ele é considerado a rede social da Internet mais popular e a mais sucedida. No Brasil cerca de 65 % dos usuários da rede são cadastrados no Orkut e utilizam suas ferramentas para se comunicarem.

O Orkut é considerado sem fronteiras, uma vez que conseguiu transformar o cotidiano de milhões de pessoas interligas pelo mundo todo. Para muitos desses usuários existe agora um habito, uma dependência que ate o seu surgimento não existia, sendo possível e com facilidade comunicar com nossos amigos seja onde estiverem, essa e uma das características do Orkut.
Mas não para por aí. A utilidade do Orkut vai além, muitas empresas já declaram utilizar o site como ferramenta para seleção de candidatos às vagas disponíveis. Através das comunidades, por exemplo, é possível traçar um perfil adequado para determinada função.
Além dessa possibilidade, o Orkut assim como vários outros produtos da internet, trás consigo muitas armadilhas. Por muitas vezes se vê na mídia casos de perseguição, crimes de pedofilia e assassinatos, provenientes de pessoas mal intencionadas na rede, que encontram no Orkut armas necessárias para cometer os crimes.

Os psicólogos, sociólogos e polícias de todo mundo alertam: é preciso sempre ficar atento à esses relacionamentos. Para evitar problemas sérios, aconselham que os primeiros encontros reais com os conhecidos na internet sejam sempre marcados em lugares de fácil acesso e movimentados. Outra precaução é deixar alguém avisado sobre o encontro e nunca trocar informações pessoais, e que em caso de suspeita, informar à polícia.

segunda-feira, 13 de abril de 2009

MERCADO INFORMAL

OS FRUTOS DA INFORMALIDADE

O mercado de trabalho informal continua a crescer na Região Metropolitana de Belo Horizonte apesar do aumento no número dos trabalhadores com carteira assinada, divulgado pelo governo. De acordo com pesquisas, no último ano, mais 17 mil pessoas apostaram na sobrevivência no trabalho sem carteira assinada, formando 532 mil ocupados na informalidade.
Foi o que aconteceu com Maria de Fátima Ferreira Campos de 53 anos, mãe de sete filhos e avó de seis netos, casada com o aposentado Sr. Manoel Ferreira Campos de 60 anos, há três anos eles começaram a vender “espetinhos de carne” para complementar a renda familiar, depois que o marido aposentou. O casal que mora no bairro Maria da Conceição em Contagem se deslocam diariamente até o local de trabalho, que fica na Rua Úrsula Paulino, no Bairro Betânia em Belo Horizonte. Eles vendem por dia até 100 “espetinhos”, a R$ 2 cada. “Só trabalho com carne de primeira”, enfatiza Maria de Fátima.



O casal decidiu ir para a rua vender churrasquinhos e garantir o complemento da renda do marido que já chegou a ser encarregado de uma grande mineradora em Nova Lima, mas com o passar dos anos a aposentadoria veio perdendo alguns benefícios, fazendo com que pessoas que já estão aposentadas voltem ao mercado de trabalho para complementar o beneficio, sendo impossível manter o padrão de vida que tinham antes de aposentar. “Dá pra sustentar a família com o que ganho aqui e deu até para eu comprar o meu carro zero”, comemora Maria de Fátima.



Segundo ela, o valor retirado mensalmente nas ruas com a venda dos espetinhos é muito maior se trabalhasse de carteira assinada, e que mesmo em tempo ruim, consegue vender no mínimo R$ 4 mil por mês, trabalhando de Terça a Sexta. Ela ainda conta que estudou somente até a 3ª série e acredita que dificilmente teria boas propostas de trabalho. “Iriam me oferecer no máximo um salário mínimo, por isso eu prefiro estar no mercado Informal. Só me preocupo e com o futuro por isso vou começar a recolher o INSS como garantia para a minha aposentadoria”, conta satisfeita e ciente dos seus deveres.

Fotos,video e Reportagem: Jornalista Luciano Teixeira